A Polícia Federal indiciou na quinta-feira, 21, o ex-presidente Jair Bolsonaro e quatro ex-integrantes de seu governo por acusações de tentativa de golpe de estado, abolição violenta do estado democrático de direito e formação de organização criminosa.
O indiciamento é parte de um inquérito que investiga esforços para manter Bolsonaro no poder após sua derrota eleitoral em 2022 para o candidato Lula (PT).
O relatório final do inquérito, com mais de 800 páginas, foi concluído no início da tarde e será entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A Procuradoria Geral da República (PGR) analisará o relatório para decidir sobre a apresentação de acusações formais, e o STF será responsável pelo julgamento dos indiciados.
Os indiciados, além de Bolsonaro, incluem Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, e vice na chapa derrotada nas eleições; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin); e Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL).
As acusações contra os indiciados são sérias, com penas variando para golpe de estado de 4 a 12 anos de prisão, para abolição violenta do estado democrático de direito de 4 a 8 anos, e para formação de organização criminosa de 3 a 8 anos de prisão.
Armando Carezzato Sobrinho
21/11/2024 - 20h10
A Justiça tarde,mas não falha…
carlos
21/11/2024 - 16h01
Esse criminoso, tem de ser punido exemplarmente, igual ao que foi feito na Argentina, com jorge rafael videla, ele apodreceu na cadeia até morrer. Por isso lá não se fala em golpe, igual as democracia latinas como no chile Uruguai…