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Ministros de Israel discutem planos de soberania na Cisjordânia com potencial apoio dos EUA

Nesta segunda-feira, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, expressou sua expectativa de que Israel estenda sua soberania à Cisjordânia até 2025 e indicou que buscará o apoio do governo dos Estados Unidos nesse processo. Paralelamente, Gideon Saar, ministro das Relações Exteriores de Israel, comentou que, embora ainda não haja uma decisão formal, a […]

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Reuters

Nesta segunda-feira, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, expressou sua expectativa de que Israel estenda sua soberania à Cisjordânia até 2025 e indicou que buscará o apoio do governo dos Estados Unidos nesse processo.

Paralelamente, Gideon Saar, ministro das Relações Exteriores de Israel, comentou que, embora ainda não haja uma decisão formal, a questão poderá ser discutida com o futuro governo dos EUA.

Smotrich, que supervisiona os assuntos relacionados aos colonos na Cisjordânia como parte de seu papel no Ministério da Defesa, revelou que instruiu as autoridades israelenses a prepararem a infraestrutura necessária para a possível extensão da soberania israelense sobre o território. Ele também pretende envolver o próximo governo de Donald Trump para obter reconhecimento dessa medida.

Durante uma coletiva de imprensa em Jerusalém, Saar esclareceu que “a última vez que discutimos essa questão foi no primeiro mandato do presidente Trump”, e que “se for relevante, será discutido novamente também com nossos amigos em Washington.”

A Cisjordânia, território disputado e ocupado por Israel desde a guerra de 1967, é central na demanda palestina por um Estado próprio. A comunidade internacional em sua maioria considera os assentamentos israelenses na região como ilegais, posição que Israel contesta, argumentando reivindicações históricas e estratégicas sobre a área.

Os planos de Smotrich e as possíveis discussões futuras com o governo dos EUA surgem em um momento em que os Estados Unidos historicamente apoiam uma solução de dois Estados entre Israel e os palestinos, e continuam a pedir que Israel não expanda os assentamentos na região. A evolução desta política será um ponto significativo nas relações internacionais e na política interna israelense nos próximos anos.

Com informações da Reuters

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