Kassab disse torcer pela reeleição de Lula, mas prevê Tarcísio presidente em 2030

Imagem: Agência Senado

Gilberto Kassab, presidente do PSD, expressou durante um encontro com empresários na última terça-feira (19) sua torcida pela reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. “Eu gostaria muito que ele fosse consagrado. Porque o país, quando votou nele [em 2022], votou na esperança de que pudesse ser o presidente que a gente queria. Para unir o país, para fazer na economia o que precisa ser feito. Eu espero que ele faça, e se apresente [como candidato em 2026] e merecidamente seja reeleito”, afirmou Kassab, durante o evento organizado pelo grupo Esfera Brasil.

Apesar do tom otimista, Kassab admitiu que Lula enfrenta dificuldades em sua gestão atual. “Lula não vai bem”, comentou. Contudo, ele acredita que o petista “ainda pode acertar” e melhorar suas chances para consolidar seu legado político.

Ao falar sobre o futuro da direita no país, Kassab destacou o papel do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como um nome de grande potencial para a presidência da República. “Está na cara que o Tarcísio vai ser presidente da República. Aposto qualquer coisa”, afirmou ele. Kassab, no entanto, ponderou que 2030 seria o momento mais apropriado para essa candidatura. “Pode ser em 2026? Pode, mas acho difícil”, completou.

Entre os obstáculos apontados por Kassab para a candidatura de Tarcísio em 2026 está a influência de Jair Bolsonaro, que permanece uma figura central na política da direita, mesmo após sua inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Bolsonaro reafirma que participará da corrida eleitoral mesmo estando inelegível por determinação do TSE, ‘mesmo preso’”, observou Kassab, indicando que essa situação poderia complicar os planos de Tarcísio.

Nesse contexto, a estratégia mais provável para Tarcísio seria disputar a reeleição como governador de São Paulo. “Ele já se definiu como candidato à reeleição para governador”, afirmou Kassab. Segundo ele, essa escolha fortaleceria ainda mais a liderança de Tarcísio e abriria caminho para que ele fosse “candidato ‘sem adversário’” à presidência em 2030.

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