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Putin já articula com Trump acordo para acabar de vez com a guerra na Ucrânia

O presidente russo Vladimir Putin demonstrou disposição para discutir um cessar-fogo na Ucrânia com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Contudo, ele descarta fazer concessões territoriais significativas e estabelece condições rigorosas para o avanço das negociações. Segundo fontes do Kremlin a Reuters, Putin exige que Kiev renuncie à sua candidatura à OTAN, além […]

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REUTERS

O presidente russo Vladimir Putin demonstrou disposição para discutir um cessar-fogo na Ucrânia com o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Contudo, ele descarta fazer concessões territoriais significativas e estabelece condições rigorosas para o avanço das negociações.

Segundo fontes do Kremlin a Reuters, Putin exige que Kiev renuncie à sua candidatura à OTAN, além de impor limites ao tamanho de suas forças armadas e garantir a livre utilização da língua russa na Ucrânia.

As informações sugerem que Putin está preparado para congelar o conflito ao longo das atuais linhas de frente, incluindo possíveis ajustes no controle territorial de áreas estratégicas como Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson.

Apesar de indicar uma abertura para a negociação de territórios em Kharkiv e Mykolaiv, o presidente russo mantém uma postura firme quanto ao controle sobre a Crimeia e a maior parte das regiões reivindicadas no leste e sul da Ucrânia.

Durante o Fórum de Valdai, Putin enfatizou a importância da neutralidade ucraniana: “Se não houver neutralidade, é difícil imaginar relações de boa vizinhança entre Rússia e Ucrânia.” Essa declaração reflete o desejo do Kremlin de consolidar os avanços militares sem ceder em suas principais demandas.

A entrada de Donald Trump na Casa Branca é vista como uma oportunidade para a mediação do conflito. Segundo Steven Cheung, diretor de comunicações de Trump, o presidente eleito se posiciona como a única figura capaz de reunir ambos os lados para uma negociação efetiva. Entretanto, os detalhes de como ele pretende conciliar os interesses em disputa ainda não foram esclarecidos.

Analistas, incluindo Dimitri Simes, especialista russo-americano, apontam que, embora um cessar-fogo possa ser alcançado rapidamente, as diferenças profundas entre as partes tornam um acordo mais amplo algo improvável.

Além disso, o controle russo sobre mais de 110 mil km² de território ucraniano, incluindo o corredor terrestre para a Crimeia, complica ainda mais as negociações, especialmente após a autorização dos Estados Unidos para que a Ucrânia utilize mísseis ATACMS contra alvos em solo russo.

As negociações podem se basear em um rascunho de acordo discutido em abril de 2022, em Istambul, onde a Ucrânia se comprometeria com a neutralidade em troca de garantias de segurança de membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

No entanto, Moscou insiste que qualquer acordo deve prevenir futuras provocações ocidentais, uma posição que destaca as dificuldades em alcançar uma paz duradoura.

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Stalingrado

20/11/2024 - 22h48

Angela Merkel, ex-primeira ministra da Alemanha enganou Putin até os EUA armarem a Ucrânia, acredito que ele não permitirá ser enganado novamente.


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