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PF investiga se Dino também era alvo do plano de assassinato contra autoridades

A Polícia Federal intensifica investigações sobre uma conspiração que visava assassinar figuras políticas e obstruir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo relatos da jornalista Mônica Bergamo na Folha, o então vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, também eram alvos do complô. As investigações recentes […]

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AGÊNCIA SENADO

A Polícia Federal intensifica investigações sobre uma conspiração que visava assassinar figuras políticas e obstruir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo relatos da jornalista Mônica Bergamo na Folha, o então vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, também eram alvos do complô.

As investigações recentes apuram a possível inclusão de Flávio Dino, à época senador eleito e futuro ministro da Justiça, na lista de alvos.

Conhecido como “Juca” em documentos apreendidos, Dino, atualmente ministro do STF, teria sido considerado uma ameaça significativa ao grupo conspirador.

Esses documentos, que detalhavam a operação em três páginas, foram impressos no Palácio do Planalto em novembro de 2022 e, suspeita-se, transportados ao Palácio da Alvorada, residência do então presidente Jair Bolsonaro.

O esquema atribuía a Lula o codinome “Jeca” e insinuava um plano de envenenamento ou indução de colapso orgânico, explorando sua condição de saúde na época.

A morte de Lula desestabilizaria a chapa eleita, com consequências políticas significativas. Alckmin, codinome “Joca”, era visto como parte crucial da chapa, cuja remoção implicaria na incapacidade de encontrar um substituto presidencial direto.

No âmbito judicial, Alexandre de Moraes, que é relator do caso no STF, revelou que a PF solicitou e obteve autorização para a prisão preventiva de cinco suspeitos, incluindo um general da reserva.

A Procuradoria-Geral da República apoiou a medida, destacando a natureza organizada e a ameaça palpável ao Estado Democrático de Direito.

Entre os detidos, estão militares treinados em Forças Especiais e um agente da Polícia Federal. A operação, denominada “Copa 2022”, planejava desde vigilância até a possível detenção ou eliminação de figuras chave do governo recém-eleito. Evidências de preparação meticulosa foram encontradas em dispositivos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e envolviam também o coronel Marcelo Câmara.

Os suspeitos, identificados como Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra Azevedo, Mário Fernandes e Wladimir Matos Soares, enfrentam medidas restritivas que incluem buscas, suspensão de funções públicas e entrega de passaportes.

Moraes enfatizou que essas ações são essenciais para uma investigação completa e para a proteção da democracia, destacando a gravidade e a organização da tentativa de subversão democrática.

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