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PF desarticula plano de assassinato de Lula e Alckmin

A Polícia Federal lançou a Operação Contragolpe nesta terça-feira, que resultou na desarticulação de uma organização criminosa suspeita de planejar o assassinato de figuras políticas de alto escalão, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, o vice-presidente Geraldo Alckmin, do Partido Socialista Brasileiro, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, […]

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RICARDO STUCKERT/PR

A Polícia Federal lançou a Operação Contragolpe nesta terça-feira, que resultou na desarticulação de uma organização criminosa suspeita de planejar o assassinato de figuras políticas de alto escalão, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, o vice-presidente Geraldo Alckmin, do Partido Socialista Brasileiro, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

A operação revelou que o grupo pretendia instaurar uma ditadura no Brasil, conforme reportagem da revista Veja.

A operação resultou em cinco prisões preventivas, que incluem quatro militares e um policial federal. Foram realizadas ainda três buscas e apreensões e aplicadas 15 medidas cautelares, que incluem a entrega de passaportes e proibições de contato entre os envolvidos, em ações coordenadas nos estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal. A Polícia Federal contou com a colaboração do Exército Brasileiro na execução desses mandados.

Os investigadores da PF apuraram que o plano, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, incluía o assassinato de Lula e Alckmin programado para 15 de dezembro de 2022, além da captura e execução de Alexandre de Moraes. O grupo monitorou o ministro do STF durante semanas e tinha capacidade técnico-militar para levar adiante as execuções planejadas.

A investigação também expôs um plano maior para a instalação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” após o golpe, que seria liderado pelos membros da organização criminosa para gerir os conflitos decorrentes e consolidar o regime autoritário pretendido.

A operação segue em andamento, e as autoridades continuam investigando possíveis ramificações da rede criminosa e outros envolvidos no esquema.

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