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General da reserva ligado a Pazuello é preso por planejar golpe de Estado

Nesta terça-feira, a Polícia Federal prendeu o general da reserva Mário Fernandes, acusado de participar de um plano para derrubar o governo brasileiro e assassinar autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Fernandes, que até março deste ano ocupava […]

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Nesta terça-feira, a Polícia Federal prendeu o general da reserva Mário Fernandes, acusado de participar de um plano para derrubar o governo brasileiro e assassinar autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Fernandes, que até março deste ano ocupava um cargo de confiança na Câmara dos Deputados no gabinete do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, foi detido como parte da Operação Contragolpe. A informação é da coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

A prisão ocorre em um contexto onde Fernandes e outros membros militares, especializados em operações especiais, são investigados por planejar “ações ilícitas” que seriam executadas no final de 2022.

As autoridades destacam que o grupo possuía alto nível de conhecimento técnico-militar, essencial para a execução dos planos de golpe. Além de Fernandes, foram presos o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, os majores Rodrigo Bezerra Azevedo e Rafael Martins de Oliveira, e o policial federal Wladimir Matos Soares.

O general ocupava um cargo de natureza especial, código CNE 09, na Câmara, exigindo nível superior, com um salário de R$ 15,6 mil. Ele foi exonerado de seu posto por Pazuello em março de 2023.

Os detidos são parte de um grupo conhecido como “kids pretos”, formado por especialistas em operações especiais do Exército, com foco em sabotagem e insurgência.

A investigação ganhou impulso após a recuperação de arquivos deletados dos dispositivos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, utilizando um software israelense.

Esses arquivos expuseram detalhes do planejamento e as conexões do grupo com tentativas de desestabilizar o governo após a eleição de Lula em 2022. As ações foram executadas em diversos estados, incluindo Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

As investigações prosseguem, com a Polícia Federal avaliando outras possíveis ramificações da organização criminosa e mais envolvidos no esquema de tentativa de golpe.

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