G20 no Rio sob proteção aérea: conheça a Central que neutraliza drones

A CMA ficará responsável pelo monitoramento de áreas consideradas sensíveis para a segurança do evento e das autoridades protegidas / Reprodução

Central Antidrone da Polícia Federal monitora e neutraliza drones hostis para garantir segurança aérea do G20 no Rio de Janeiro


A Polícia Federal, com o objetivo de garantir a segurança aérea do G20, instalou, nas proximidades da Marina da Glória, a Central de Monitoramento Antidrones (CMA). Essa estrutura atuará na detecção, no monitoramento e na neutralização de drones possivelmente hostis, bem como na coordenação do uso de drones por instituições públicas autorizadas, assegurando o controle dessas Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs).

O trabalho será realizado em parceria com o Gabinete de Segurança Institucional do Estado do Rio de Janeiro e da Presidência da República (GSI-RJ e GSI-PR), o Comando Militar do Leste (CML), a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Drone da Polícia Militar do Rio de Janeiro / Foto: Marcelo Regua

CMA ficará responsável pelo monitoramento de áreas consideradas sensíveis para a segurança do evento e das autoridades protegidas.

Entre os locais monitorados estão o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, os aeroportos Santos Dumont e Galeão, a Praça Mauá, os hotéis onde estarão hospedadas as autoridades, além de suas imediações.

A zona de proibição de voos abrange um raio de aproximadamente 8 km a partir do Museu de Arte Moderna. Entretanto, a área de restrição será ainda maior, alcançando um raio de 37 km.

Entre os locais monitorados estão o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória, o Santos Dumont e o Galeão e a Praça Mauá /
Divulgação / Polícia Federal

Caso sejam detectadas aeronaves não tripuladas sobrevoando as áreas monitoradas, um protocolo de ação será ativado.

Esse protocolo pode resultar na interferência no controle da aeronave, seguida pela identificação, entrevista e possível condução do operador para procedimentos cabíveis.

Para as operações, serão utilizados equipamentos como radares e dispositivos de interferência no sinal das RPAs que representem uma ameaça à segurança do evento, especialmente em áreas de alta sensibilidade.

Com informações da PF*

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