Terrorista morto em atentado já chegou a invadir o STF

REPRODUÇÃO

Na última quarta-feira, um ataque explosivo promovido por Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul (SC), abalou a região da Praça dos Três Poderes em Brasília.

Wanderley Luiz, identificado como apoiador de movimentos radicais, morreu ao detonar explosivos na área externa do Supremo Tribunal Federal (STF).

O incidente ocorreu após evidências de sua presença no local em agosto, quando ele postou em redes sociais sobre sua visita ao tribunal com comentários provocativos.

A Polícia Federal (PF) e o Instituto Nacional de Criminalística (INC) estão realizando uma investigação detalhada com técnicas avançadas, incluindo reconstrução de cenário em 3D, para esclarecer a dinâmica do ataque e identificar vestígios. Um inquérito foi aberto para determinar se o ataque foi planejado individualmente ou se havia uma rede de apoiadores envolvida.

Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, destacou a seriedade do ocorrido e reforçou a confiança nas investigações em andamento.

Ele mencionou que os explosivos estavam em um carro registrado em nome do candidato e levantou questões ainda não respondidas sobre a logística do ataque e os movimentos de Wanderley Luiz antes do incidente.

Este ataque se assemelha aos eventos golpistas de 8 de janeiro de 2023, que também visaram as sedes dos Três Poderes, ressaltando uma crescente preocupação com atos extremistas no país. A rápida resposta da PF visa determinar não apenas a origem dos explosivos, mas também o alcance da rede de apoio de Wanderley Luiz e possíveis cúmplices.

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