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Trump e Kamala chegam empatados no dia da eleição dos EUA

Na conclusão da corrida eleitoral para a presidência dos Estados Unidos, os eleitores decidem hoje o futuro líder do país, escolhendo entre a vice-presidente democrata, Kamala Harris, e o ex-presidente republicano, Donald Trump. Esta eleição pode levar Harris a ser a primeira mulher presidente dos EUA ou marcar o retorno de Trump, que tenta uma […]

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REUTERS

Na conclusão da corrida eleitoral para a presidência dos Estados Unidos, os eleitores decidem hoje o futuro líder do país, escolhendo entre a vice-presidente democrata, Kamala Harris, e o ex-presidente republicano, Donald Trump.

Esta eleição pode levar Harris a ser a primeira mulher presidente dos EUA ou marcar o retorno de Trump, que tenta uma volta após perder a reeleição em 2020 — um feito não visto desde o século XIX com Grover Cleveland.

O cenário eleitoral reflete uma divisão acentuada, com Harris mostrando uma vantagem leve em Michigan e Wisconsin e Trump liderando dentro da margem de erro em estados chave como Arizona, Geórgia e Carolina do Norte.

A situação em Pensilvânia e Nevada permanece incerta, e a contagem dos estados já definidos mostra Harris com 226 votos eleitorais e Trump com 219, de acordo com o Estadão.

O cenário eleitoral de 2024 destacou-se por reviravoltas e tensões consideráveis, particularmente no lado democrata, após o presidente Joe Biden desistir de sua candidatura em julho devido a um debate desfavorável contra Trump.

Isso levou Harris a reestruturar rapidamente a campanha do Partido Democrata. Por outro lado, a campanha de Trump foi marcada por desafios, incluindo duas tentativas de assassinato e várias questões legais, como um veredicto que o condenou a pagar US$ 5 milhões por assédio e acusações de fraude fiscal e retenção de documentos sigilosos.

A vice-presidente Harris luta para se distanciar das políticas econômicas de Biden, criticadas por não controlarem a inflação e melhorarem o poder de compra, fatores que deterioraram a renda dos americanos, especialmente nos estados do Cinturão da Ferrugem, afetados por desemprego e baixos salários.

Em contrapartida, Trump promete reforçar a economia limitando a imigração e aumentando as tarifas de produtos importados, como os da China e México. Esta abordagem populista ressoa nos estados industriais, embora economistas advirtam contra o impacto negativo dessas políticas na economia.

As eleições de hoje não apenas decidem quem será o próximo presidente, mas também qual direção política e econômica os Estados Unidos seguirão nos próximos anos. A decisão está nas mãos dos eleitores, e os resultados são aguardados com grande expectativa.

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