O Departamento de Estado dos EUA anunciou que cerca de 10.000 militares norte-coreanos estão atualmente destacados na região de Kursk, na Rússia, e podem ser mobilizados para combate nos próximos dias.
Matthew Miller, porta-voz do Departamento, durante uma entrevista coletiva, confirmou a presença desses soldados, comentando sobre especulações de que já estariam envolvidos em combates na área.
Miller expressou a avaliação do Departamento de que é provável que esses soldados entrem em confronto com as forças ucranianas. “E se o fizessem, seriam alvos militares legítimos”, afirmou.
Esta declaração surge em meio a um contexto de crescente tensão, com relatos de combates intensificados na região de Kursk, especialmente após um grande ataque ucraniano iniciado em 6 de agosto.
O presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu a seriedade das informações sobre a presença militar norte-coreana, recentemente destacadas por imagens de satélite de Seul.
Putin também criticou o envolvimento de tropas da OTAN no conflito ucraniano, apontando para uma longa história de participação direta no conflito.
Ele destacou que o Acordo de Parceria Estratégica entre Moscou e Pyongyang inclui uma cláusula sobre defesa conjunta, reforçando a aliança estratégica entre as duas nações.
Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, comentou sobre as críticas ocidentais à aliança Moscou–Pyongyang, afirmando que não há nada de especial ou incomum nessa cooperação.
“Aqueles que estão comprometidos com a cooperação pacífica com Moscou não têm nada com que se preocupar”, disse Zakharova em 30 de outubro.
Do lado ucraniano, o Ministério da Defesa informou sobre as baixas e o progresso militar na região de Kursk. Segundo o ministério, a Ucrânia perdeu mais de 29.600 militares e 184 tanques desde o início dos combates.
Em resposta, o governo russo declarou uma emergência de nível federal e iniciou a evacuação dos residentes das áreas próximas à fronteira para locais considerados mais seguros, enquanto continua a operação para neutralizar as formações ucranianas na região.
Nelson
11/11/2024 - 13h49
Será que ainda resta quem acredite nas mentiras emanadas do Sistema de Poder que domina os Estados Unidos, boa parte do planeta, e tem anseios de dominá-lo por inteiro?
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Há 23 anos, tentaram aplicar, ao mundo inteiro, a armação, muito mal engendrada, do 11 de setembro. Armação esta que só perdura porque a tão incensada imprensa livre não passa de uma quimera.
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Dois anos depois, o mesmo Sistema de Poder inventava as tais armas de destruição em massa com as quais Sadam Hussein estaria disposto a aterrorizar meio mundo ou mais. Uma vez mais, não seriam apresentadas quaisquer provas que corroborassem a denúncia contra Hussein. Mas, juntamente com milhões de seus compatriotas Hussein seria assassinado.