A empresa sediada em Shenzhen confirmou o lançamento do sucessor do Mate 60, que deverá vir com outro chip fabricado na China
A gigante chinesa de tecnologia Huawei Technologies anunciou que lançará oficialmente sua série de smartphones Mate 70 neste mês, intensificando a competição no mercado de aparelhos premium com outras marcas nacionais e a Apple.
A Huawei lançará a nova linha em novembro. Richard Yu Chengdong, presidente do grupo de negócios de consumo da Huawei, afirmou em uma publicação no Weibo na segunda-feira que é “o Mate mais poderoso da história”.
A publicação não elaborou detalhes do lançamento.
O lançamento dos novos smartphones está sendo observado de perto pela indústria, pois é o sucessor da série Mate 60 do ano passado, lançada em agosto de 2023 com um processador surpreendentemente avançado, completamente produzido na China.
Com seu chip de 7 nanômetros feito pela Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC), o Mate 60 acendeu o fervor patriótico em casa, ajudando a reverter as vendas de smartphones em declínio da Huawei.
Espera-se que a série Mate 70 seja equipada com o HarmonyOS 5.0, anteriormente conhecido como HarmonyOS Next, o sistema operacional móvel desenvolvido pela Huawei que não oferece mais suporte a aplicativos baseados em Android.
O anúncio de Yu confirmou um relatório anterior do Post sobre a data de lançamento do Mate 70. A Huawei está se preparando para maiores volumes de vendas para sua nova série premium Mate, com reservas de componentes aumentando em 50% em comparação com as do Mate 60, conforme uma fonte da cadeia de suprimentos disse anteriormente ao Post.
A empresa, sediada em Shenzhen, preparou mais de 1 milhão de unidades do Mate 70 para o próximo lançamento.
O lançamento da série Mate 70 impulsionará ainda mais a Huawei, que brevemente ultrapassou a Samsung Electronics e a Apple em remessas globais de smartphones antes de ser impactada pelas sanções dos EUA, em sua busca para recuperar o terreno perdido no segmento de aparelhos premium, onde a concorrência se tornou particularmente acirrada no maior mercado de smartphones do mundo.
Com informações do South China Morning Post