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Tebet anuncia necessidade de cortes em políticas públicas para ‘equilibrar contas’

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, enfatizou a necessidade de eliminar políticas públicas ineficientes para garantir a saúde fiscal do país. Em um discurso durante um evento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em São Paulo, Tebet declarou que, apesar de avanços em outras áreas, é crucial ter a coragem de […]

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Fernando Frazão/Agência Brasil

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, enfatizou a necessidade de eliminar políticas públicas ineficientes para garantir a saúde fiscal do país.

Em um discurso durante um evento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) em São Paulo, Tebet declarou que, apesar de avanços em outras áreas, é crucial ter a coragem de fazer cortes significativos em programas que não estão entregando resultados.

“Não existe social sem fiscal. Os números mostram que muitas políticas tiveram sucesso, mas agora precisamos agir com determinação para eliminar aquelas que são ineficientes,” afirmou Tebet, segundo o jornal O Globo. Ela indicou que erros e fraudes já foram endereçados em 2023, destacando que os próximos passos envolvem uma revisão mais ampla das despesas governamentais.

Durante o evento, a ministra também salientou a importância de aumentar o volume de investimentos privados no Brasil, especialmente em infraestrutura, para compensar a insuficiência dos investimentos públicos.

“Entre os países emergentes, estamos bem abaixo na captação de investimentos privados. Isso só pode ser alterado com esforços para garantir segurança jurídica e estabilidade,” explicou.

O foco dos cortes propostos não é apenas atingir um superávit, mas também aumentar a eficiência dos gastos públicos. Tebet, juntamente com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, planeja retornar a Brasília para dar continuidade às discussões sobre as medidas a serem implementadas.

A agenda de Haddad inclui uma reunião importante com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde as decisões finais sobre os cortes devem ser tomadas.

Este movimento de reavaliação fiscal ocorre em um momento político delicado, com a equipe econômica optando por aguardar a conclusão do segundo turno das eleições municipais antes de aprofundar as discussões. A estratégia visa a implementar mudanças com um consenso mais amplo e após uma análise detalhada do impacto potencial de cada decisão na estabilidade econômica do país.

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