Na terça-feira, o preço do Bitcoin ultrapassou os US$ 73.000, aproximando-se de sua máxima histórica enquanto o mercado observa atentamente a contagem regressiva para a eleição presidencial dos EUA.
A moeda digital alcançou cerca de US$ 72.333,10, um aumento de 3,8%, segundo a Coin Metrics, e chegou a atingir US$ 73.601,59, seu valor mais alto desde 14 de março, dia em que estabeleceu seu recorde.
Esse aumento provocou uma onda de liquidações curtas de mais de US$ 113 milhões nas últimas 24 horas, segundo a CoinGlass, o que contribuiu para impulsionar ainda mais os preços das criptomoedas. Tanto a plataforma de troca de criptomoedas Coinbase quanto a MicroStrategy, empresa que atua como um proxy de Bitcoin, registraram um aumento de 1% em suas ações.
Durante o ano, o Bitcoin manteve-se numa faixa de preço entre US$ 55.000 e US$ 70.000, enfrentando dificuldades para ultrapassar consistentemente o nível de US$ 70.000. No entanto, a perspectiva otimista diante da eleição presidencial nos EUA e a ampla aceitação do risco no mercado financeiro têm beneficiado a criptomoeda.
As ações, por exemplo, atingiram novas máximas este mês, influenciadas também pela demanda ressurgente por ETFs de bitcoin e a próxima decisão sobre as taxas de política do Federal Reserve marcada para 7 de novembro.
No cenário político, o candidato republicano e ex-presidente Donald Trump tem defendido a indústria de criptomoedas este ano, apresentando-se como o candidato pró-criptomoedas.
Por outro lado, a candidata democrata e vice-presidente Kamala Harris tem mantido uma postura mais discreta sobre o assunto, deixando a indústria dividida quanto ao impacto de sua potencial presidência.
Com o aumento de 7% na última semana e um acumulado de 14% de alta em outubro, o Bitcoin está a caminho de registrar seu melhor mês desde março, refletindo a crescente expectativa do mercado quanto ao resultado das eleições e suas implicações para o futuro da criptomoeda.