Gigante dos EUA desenvolve Guiana com exploração na Margem Equatorial

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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reafirmou seu veto à exploração de petróleo na Margem Equatorial, uma decisão que contrasta com os avanços da ExxonMobil na Guiana.

Enquanto a empresa americana impulsiona a economia guianense, a proibição no Brasil ameaça a segurança energética do país, segundo especialistas, que alertam para uma possível dependência de importações na próxima década.

Desde 2015, a ExxonMobil tem liderado a exploração petrolífera nos blocos Stabroek e Canje na Guiana, com mais de 30 descobertas significativas e um plano para alcançar uma produção diária de 620 mil barris até 2027.

A empresa destaca sua política de responsabilidade ambiental “Protect Tomorrow. Today.”, integrando respeito aos direitos humanos e investimento social como pilares de sua atuação.

Em contraste, o Ibama mantém restrições para a Petrobras na Margem Equatorial brasileira, apesar de a região ser considerada estratégica para a autossuficiência energética após o pré-sal.

Apesar das medidas de mitigação ambiental adotadas pela Petrobras, como a construção de uma base de acolhimento de fauna em Oiapoque, o Ibama não se mostrou convencido. A agência justifica sua decisão citando a proteção da biodiversidade e das comunidades indígenas, ainda que a Petrobras refira que as alegações sobre a presença de corais na região são infundadas.

A posição do Ibama limita não apenas o potencial de desenvolvimento econômico, mas também coloca em xeque a segurança energética nacional, em um momento em que 81% da produção de petróleo do Brasil provém do pré-sal. A Petrobras aguarda uma possível reconsideração do Ibama para avançar com as operações na Margem Equatorial.

A ExxonMobil, por outro lado, não só amplia sua produção na Guiana, mas também investe em desenvolvimento local e educação, reforçando sua presença cultural através de parcerias com equipes esportivas locais, como a Guyana Amazon Warriors.

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