Emprego formal bate novo recorde histórico com Lula, diz Caged

RICARDO STUCKERT/PR

O Brasil continuou a apresentar resultados positivos na geração de empregos formais, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quarta-feira, 30.

Em setembro, foram criadas 247.818 novas vagas com carteira assinada, um aumento em relação ao mês anterior, quando foram registrados 232.513 novos postos.

No acumulado dos últimos 12 meses, de outubro de 2023 a setembro de 2024, o saldo de empregos formais no Brasil chegou a 1,83 milhão de novas oportunidades, indicando uma elevação de 28,6% sobre o período anterior, que contabilizou a criação de 1,43 milhão de postos.

Entre janeiro e setembro de 2024, o total de novos empregos ultrapassou 1,98 milhão, estabelecendo um recorde histórico de 47,49 milhões de trabalhadores formais no país.

Desempenho por Estado e Região

Todos os estados brasileiros registraram aumento no emprego formal em setembro. São Paulo foi o maior gerador de vagas, com 57.067 novas oportunidades, seguido pelo Rio de Janeiro, que apresentou 19.740 novas vagas, e Pernambuco, com 17.851.

Por regiões, o Sudeste destacou-se, somando 98.282 empregos formais em setembro, seguido pelo Nordeste, com 77.175 novos postos. O Sul adicionou 38.140 empregos, enquanto as regiões Norte e Centro-Oeste contabilizaram 15.609 e 15.362 vagas, respectivamente.

Setores Econômicos

O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos em setembro, adicionando 128.354 novos postos. A indústria seguiu com um saldo positivo de 59.827 novas vagas, enquanto o comércio registrou 44.622 empregos e a construção civil contribuiu com 17.024 novos postos. A agropecuária foi o único setor a apresentar queda, com uma redução de 2.004 vagas no período.

No acumulado de 2024 até setembro, os cinco grandes setores econômicos mantiveram saldos positivos na criação de empregos.

O setor de serviços liderou com mais de 1,04 milhão de vagas, seguido pela indústria, que gerou 405.493 novos postos. A construção civil apresentou saldo de 231.337 empregos, o comércio teve 216.778 novas contratações, e a agropecuária adicionou 81.490 empregos.

Perfil dos Trabalhadores Contratados

Em setembro, houve uma leve predominância de contratações masculinas sobre femininas: os homens ocuparam 125.544 novas vagas, enquanto as mulheres ocuparam 122.274 postos. No que se refere à escolaridade, trabalhadores com ensino médio completo foram os mais contratados, totalizando 165.388 empregos.

Quanto ao perfil étnico, trabalhadores pardos ocuparam a maioria das novas vagas, com um saldo de 207.813 postos em setembro. O salário médio de admissão no país foi de R$ 2.158,96.

Resultados de Longo Prazo nos Estados

Entre janeiro e setembro de 2024, o estado de São Paulo liderou a criação de empregos com 561.042 novos postos formais. Minas Gerais ficou em segundo lugar, com 204.187 vagas, seguido pelo Paraná, que registrou a criação de 152.898 empregos.

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