Volkswagen não aguenta concorrência chinesa, faz demissões em massa e anuncia fechamento de fábricas

AFP/Arquivos

A Volkswagen divulgou planos de cortar milhares de empregos e fechar pelo menos três fábricas na Alemanha, em um esforço para reduzir custos em meio a desafios econômicos significativos.

A empresa também anunciou uma redução de 20% nos salários dos trabalhadores que permanecerem na Europa. A medida, revelada nesta segunda-feira, 28, não tem data específica para começar.

Durante um pronunciamento em Wolfsburg, na Alemanha, Daniela Cavallo, chefe do conselho de funcionários, explicou que as mudanças incluirão a eliminação de produtos, quantidades e turnos, além de linhas de montagem completas.

Cavallo descreveu o processo como um “enfraquecimento gradativo”, necessário para ajustar a estrutura operacional da empresa diante dos novos desafios do mercado.

Os problemas enfrentados pela Volkswagen incluem altos custos de energia e mão de obra, forte concorrência de fabricantes asiáticos, uma demanda decrescente tanto na Europa quanto na China e uma transição lenta para a produção de veículos elétricos.

A decisão de reestruturar suas operações provavelmente colocará a Volkswagen em rota de colisão com os sindicatos.

Em resposta inicial, os trabalhadores da empresa planejam paralisar a produção como forma de protesto. Líderes sindicais afirmam que continuarão a informar os funcionários sobre o progresso das negociações e as medidas a serem tomadas.

Acesse a íntegra do comunicado clicando aqui.

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