PF descobre esquema milionário de venda de sentenças

Entre os envolvidos, temos um verdadeiro "quem é quem" do Judiciário de MS / Reprodução via Metrópoles

Operação em Mato Grosso do Sul expõe rede de corrupção absurda no Judiciário, envolvendo venda de decisões judiciais por desembargadores


Um esquema de corrupção no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul veio à tona, envolvendo desembargadores e seus próprios familiares em um complexo sistema de lavagem de dinheiro, extorsão e falsificação de documentos públicos. Conforme reportado pelo Metrópoles, os magistrados, que agiam em conluio com seus filhos advogados, formaram uma rede organizada para vender decisões judiciais a quem pagasse mais.

Entre os envolvidos, temos um verdadeiro “quem é quem” do Judiciário de MS:

  • Desembargador Vladimir Abreu da Silva e seus filhos:
    • Ana Carolina Machado Abreu da Silva
    • Marcus Vinícius Machado Abreu da Silva
  • Desembargador Alexandre Aguiar Bastos e sua filha:
    • Camila Cavalcante Bastos
  • Desembargador Divoncir Schreiner Maran, que atuava junto com seus quatro filhos:
    • Divoncir Schreiner Maran Júnior
    • Vanio Cesar Bonadiman Maran
    • Rafael Fernando Ghelen Maran
    • Maria Fernanda Ghelen Maran
  • Desembargador Sideni Soncini Pimentel e seus filhos:
    • Rodrigo Gonçalves Pimentel
    • Renata Gonçalves Pimentel

E para fechar, até o presidente do Tribunal de Justiça de MS, Sérgio Fernandes Martins, também está na lista dos investigados!

A Polícia Federal realizou uma megaoperação com 44 mandados de busca e apreensão contra os desembargadores, seus filhos advogados, e empresários suspeitos de se beneficiarem do esquema ilícito.

Durante as ações, foram apreendidos mais de R$ 3 milhões em dinheiro vivo, sendo R$ 2,7 milhões encontrados apenas na residência de um dos magistrados, além de armas.

As buscas e apreensões ocorreram em várias localidades, incluindo Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá (MT), em uma tentativa de desmantelar a rede criminosa que atuava livremente no sistema judiciário.

Os investigados, agora afastados de seus cargos por um período inicial de 180 dias, terão de usar tornozeleiras eletrônicas e estão proibidos de acessar qualquer órgão público ou manter contato com outros envolvidos na operação.

Imagens via Metrópoles*

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