Eleições nos EUA: Harris e Trump estão empatados em estados decisivos

Reuters/Umit Bektas/Elizabeth Frantz

Com apenas duas semanas restantes até a eleição presidencial de novembro nos Estados Unidos, uma nova pesquisa do Washington Post/Schar School revela uma corrida extremamente competitiva entre a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump em sete estados cruciais.

Os resultados da pesquisa, realizada entre 30 de setembro e 15 de outubro com 5.016 prováveis eleitores, mostram uma margem estreita que coloca ambos os candidatos em posição de vencer.

Kamala Harris lidera na Geórgia com 51%, enquanto Trump tem 47%, um resultado dentro da margem de erro de 4,5 pontos percentuais. Por outro lado, Trump está ligeiramente à frente no Arizona com 49% contra 46% de Harris.

Em estados como Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, Harris também mantém vantagem, coincidindo com sua agenda de campanha nestes locais junto com a ex-deputada republicana Liz Cheney.

Em contraste, Trump lidera na Carolina do Norte e empata com Harris em Nevada, ambos com 48%. O ex-presidente, aos 78 anos, realiza sua terceira tentativa consecutiva de retorno à Casa Branca, mantendo alegações infundadas de fraude eleitoral na eleição de 2020 e enfrentando várias acusações criminais. Ele negou qualquer irregularidade.

Harris, aos 60 anos, e ex-promotora e senadora, concentra seus esforços em reagrupar a base diversificada do Partido Democrata, buscando apoio entre jovens, mulheres, minorias e republicanos descontentes com Trump.

No panorama nacional, a pesquisa do Washington Post aponta Harris com 49% do apoio dos prováveis eleitores, marginalmente à frente de Trump, que tem 48%. Pesquisas adicionais, como a recente Reuters/Ipsos, também sugerem uma vantagem pequena e estável para Harris.

Os sete estados decisivos, onde a disputa mostra-se particularmente intensa, provavelmente determinarão o resultado das eleições, com as tendências atuais refletindo uma eleição que pode ser decidida por margens muito estreitas.

Com informações da Reuters

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