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Saiba como um cérebro de porco está ajudando a revolucionar o tratamento de ataque cardíaco

Pesquisadores da Universidade Sun Yat-sen, localizada em Guangzhou, China, realizaram um experimento significativo em que conseguiram reativar o cérebro de um porco uma hora após sua remoção do corpo do animal. O estudo, que foi publicado recentemente, explora novas possibilidades para ressuscitar pacientes humanos que sofreram ataques cardíacos. Paradas cardíacas são conhecidas por causar danos […]

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REPRODUÇÃO

Pesquisadores da Universidade Sun Yat-sen, localizada em Guangzhou, China, realizaram um experimento significativo em que conseguiram reativar o cérebro de um porco uma hora após sua remoção do corpo do animal.

O estudo, que foi publicado recentemente, explora novas possibilidades para ressuscitar pacientes humanos que sofreram ataques cardíacos.

Paradas cardíacas são conhecidas por causar danos cerebrais severos devido à interrupção do fluxo sanguíneo, representando a principal causa de morte nessas situações.

Tradicionalmente, acredita-se que o cérebro humano suporte apenas cinco a oito minutos sem oxigênio antes que ocorram danos irreversíveis, limitando significativamente as chances de recuperação bem-sucedida após uma parada cardíaca.

No entanto, o estudo conduzido pela equipe do Dr. He Xiaoshun, diretor do centro de transplante de órgãos do Primeiro Hospital Afiliado da Universidade Sun Yat-sen, demonstrou que é possível restaurar a função neural em cérebros de porcos 50 minutos após sua remoção, utilizando um sistema avançado de suporte de vida. Esta descoberta sugere que a janela para intervenção médica pode ser maior do que se pensava anteriormente.

O experimento também indicou que o fígado pode ter um papel crucial na reparação de danos cerebrais, uma nova linha de pesquisa que pode ampliar as estratégias de tratamento para vítimas de ataques cardíacos.

A pesquisa contou com a colaboração de especialistas internacionais, incluindo Bjoern Nashan, ex-presidente da Sociedade Alemã de Transplante, e Andrea Schlegel, especialista em inflamação e imunidade da Clínica Cleveland.

Este avanço abre portas para futuras investigações sobre como tecnologias similares poderiam ser adaptadas para uso em humanos, potencialmente aumentando as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida após eventos cardíacos graves.

A comunidade científica acompanha atentamente os desenvolvimentos subsequentes, que poderiam revolucionar os protocolos de ressuscitação e recuperação cardíaca.

Com informações do SCMP

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