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China inaugura a era dos ‘cães robôs’ no socorro de acidentes radioativos

Xangai sediou o exercício de emergência Hu’an-2024, demonstrando um arsenal tecnológico avançado para gerenciamento de incidentes radioativos. O evento contou com a exibição de quase 200 conjuntos de equipamentos de emergência de radiação, incluindo drones equipados com sensores de radiação, cães-robôs, robôs de eliminação de radiação e veículos de descontaminação. Durante o exercício, realizado na […]

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Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Xangai sediou o exercício de emergência Hu’an-2024, demonstrando um arsenal tecnológico avançado para gerenciamento de incidentes radioativos.

O evento contou com a exibição de quase 200 conjuntos de equipamentos de emergência de radiação, incluindo drones equipados com sensores de radiação, cães-robôs, robôs de eliminação de radiação e veículos de descontaminação.

Durante o exercício, realizado na terça-feira, a capacidade de resposta rápida e segura a potenciais ameaças radioativas foi destacada pelo uso de cães-robôs para detecção autônoma de fontes de radiação.

Esses cães-robôs são equipados com dispositivos de monitoramento de dose e software específico que permite a identificação autônoma de fontes de radiação, conforme descrito por Wu Mingming, vice-diretor do Departamento de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da State Nuclear Power Plant Service Co Ltd.

Os cães-robôs utilizam câmeras de alta definição e ferramentas de inteligência artificial para reconhecimento de padrões de metal, o que facilita a localização das fontes radioativas.

A tecnologia permite que a localização exata da fonte de radiação seja determinada sem a necessidade de aproximação humana, reduzindo significativamente os riscos de exposição à radiação para os socorristas.

O exercício simulou cenários de acidentes de produção em empresas químicas que resultaram em incidentes de radiação, com dois eventos sendo tratados simultaneamente.

As forças de resposta a emergências de radiação de Xangai e da região do Delta do Rio Yangtze participaram do exercício, que testou várias facetas da resposta a emergências, incluindo relatórios de acidentes, ativação de emergência, controle do local, monitoramento de radiação, detecção e armazenamento de fontes, descontaminação e gestão de comunicação com o público.

Além disso, o exercício incorporou o uso de “detectores de radiação de pórtico e veículos de lavagem” e agentes de descontaminação, avaliando a eficácia das equipes em lidar com contaminação radioativa aberta.

A iniciativa também marcou o lançamento do primeiro mecanismo de resposta integrado para segurança de radiação no Delta do Rio Yangtze, proporcionando uma plataforma valiosa para troca de experiências e aprimoramento da coordenação de respostas entre as seis províncias e uma cidade na região leste da China.

Com informações do Global Times

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