Brasil dispara no ranking global de produção industrial

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O Brasil obteve uma significativa melhoria no ranking mundial de produtividade da indústria de transformação, escalando 30 posições em apenas um ano.

Segundo informações da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) e análises do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), o país agora ocupa o 40º lugar entre 116 nações avaliadas. Entre abril e junho deste ano, a produção da indústria de transformação cresceu 2,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, comemoraram os resultados.

O presidente atribuiu o sucesso a uma política eficaz de incentivo aos investimentos, à estabilidade política e econômica, e ao retorno do Brasil aos mercados internacionais. “Alguns chamam de sorte, mas é só trabalho duro”, afirmou o presidente Lula.

Em um programa transmitido pela CNN Brasil, Alckmin discutiu o impacto geral da política industrial, com ênfase especial nos investimentos no Complexo Industrial da Saúde.

Este setor, segundo ele, é crucial para o crescimento sustentável do Brasil, representando cerca de 10% do PIB nacional e empregando cerca de 20 milhões de pessoas entre postos diretos e indiretos.

O vice-presidente destacou o lançamento do programa “Nova Indústria Brasil”, que inclui seis missões estratégicas, sendo a segunda delas dedicada ao Complexo Industrial da Saúde.

Alckmin salientou a importância da inovação no setor, notando que um terço da pesquisa científica nacional é focada na saúde, posicionando o Brasil na vanguarda da inovação industrial.

“A Nova Indústria Brasil é uma indústria inovadora. E um terço da pesquisa científica é na saúde, ela está na vanguarda da inovação – inovadora, sustentável, descarbonizada e competitiva. E uma boa notícia: vai ser lançada agora em outubro a LCD, a Letra de Crédito do Desenvolvimento”, informou o vice-presidente.

Além disso, foi anunciada a introdução da Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD), um novo instrumento financeiro destinado a impulsionar o crédito para comércio, serviços e indústria a custos reduzidos.

“Já tem a LCA (agrícola), a LCI (imobiliário) e vai ter a LCD – comércio, serviços e indústria. Isso é crédito mais barato, e não é governo, é mercado. E quem comprar o título, pessoa física, não paga importo sobre o rendimento. Pessoa jurídica tem uma redução de 25% para 15%. E esse benefício é direto para o tomador, para estimular não só o Complexo Industrial da Saúde, mas toda área de comércio, serviços e indústria”, destacou.

A LCD se junta a outros instrumentos como a Letra de Crédito Agrícola (LCA) e a Letra de Crédito Imobiliário (LCI). A nova medida prevê isenções fiscais para pessoas físicas e redução de impostos para pessoas jurídicas, de 25% para 15%, visando estimular o investimento no setor industrial.

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