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Governo Lula rejeita entrada da Venezuela na cúpula do BRICS

O governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu não incluir a Venezuela na lista de países convidados para a próxima reunião dos Brics, que se inicia nesta terça-feira, 22, em Kazan, Rússia. De acordo com informações da Folha, 12 países foram selecionados para participar do evento, mas a gestão de Nicolás […]

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O governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu não incluir a Venezuela na lista de países convidados para a próxima reunião dos Brics, que se inicia nesta terça-feira, 22, em Kazan, Rússia.

De acordo com informações da Folha, 12 países foram selecionados para participar do evento, mas a gestão de Nicolás Maduro foi notavelmente deixada de fora.

Os países convidados para este encontro incluem Cuba, Bolívia, Indonésia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Indonésia, Nigéria, Uganda, Turquia e Belarus.

Essa seleção foi principalmente coordenada pela Rússia, e embora a lista ainda possa sofrer alterações, a exclusão da Venezuela é vista como uma decisão já consolidada entre os membros dos Brics, conforme as discussões prévias ao evento.

A ausência da Venezuela é considerada um reflexo das tensões recentes entre o Brasil e o país vizinho, intensificadas após as eleições venezuelanas, cujos resultados foram amplamente questionados por vários organismos internacionais. As eleições desencadearam trocas de críticas entre os presidentes Lula e Maduro, com o último acusando o Brasil de interferir em assuntos internos venezuelanos.

O presidente Lula não participará pessoalmente da reunião devido a um acidente recente no Palácio da Alvorada. Em seu lugar, o Brasil será representado pelo chanceler Mauro Vieira, que já havia indicado anteriormente a posição brasileira contrária ao convite a Maduro para o encontro dos Brics.

Esta decisão é um indicativo das dinâmicas geopolíticas dentro do grupo e sinaliza um alinhamento estratégico, especialmente considerando as influências da Rússia e da China nas decisões relacionadas aos países convidados.

Em anos anteriores, a China conseguiu incluir o Irã e a Etiópia na lista de convidados de última hora, enquanto países como Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Argentina também foram contemplados em ocasiões anteriores.

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