EUA devem proibir investimentos em IA na China

O Departamento do Tesouro deverá ser avisado sobre certos investimentos em IA e outras tecnologias sensíveis na China / Reprodução / AUN

EUA preparam novas regras que podem impactar investimentos americanos em tecnologia chinesa; o que isso significa para o futuro da IA?


Segundo um relatório da Reuters, o governo dos EUA está prestes a finalizar regulamentações que irão proibir investimentos em inteligência artificial na China, conforme apontado por uma atualização recente. A medida visa restringir investimentos específicos de saída para áreas como IA, semicondutores, microeletrônica e computação quântica.

O relatório informa que a regulamentação está atualmente em revisão pelo Escritório de Gestão e Orçamento, sugerindo que deve ser divulgada na próxima semana.

Essas regras exigirão que investidores americanos notifiquem o Departamento do Tesouro sobre certos investimentos em tecnologias sensíveis, como IA, na China.

O relatório destaca que as regras se baseiam na ordem executiva emitida pelo presidente Joe Biden em agosto de 2023, com o objetivo de proteger o conhecimento tecnológico americano e evitar seu uso em avanços militares chineses.

De acordo com as propostas divulgadas no ano anterior, o Departamento do Tesouro dos EUA sublinhou que o uso militar, de inteligência, vigilância e cibernético dessas tecnologias representa riscos para a segurança nacional dos EUA, especialmente quando desenvolvidas por países como a China.

O relatório, citando Laura Black, ex-funcionária do Tesouro, sugere que a regulamentação deve ser publicada antes das eleições americanas. Black também mencionou que o departamento responsável geralmente concede um período mínimo de 30 dias para implementação após a publicação da regra.

Segundo o relatório, o Departamento do Tesouro divulgou as regras propostas em junho, incluindo algumas exceções, e abriu para comentários públicos. Black espera que as regras finais tragam mais clareza sobre o escopo de cobertura para IA e os limites para parcerias limitadas.

Além disso, o relatório menciona que as exceções propostas incluem títulos negociados publicamente, como fundos de índice e fundos mútuos, além de certos investimentos em sociedades limitadas e financiamentos específicos de dívida sindicalizada.

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