Corte global de taxas e tensões internacionais fazem preço do ouro disparar; entenda como isso pode impactar seu bolso e investimentos.
Em 21 de outubro, os futuros do ouro na Bolsa Mercantil de Nova York fecharam em US$ 2.734,50, atingindo novas máximas históricas. Como um dos principais ativos de refúgio seguro do mundo, o ouro subiu mais de 30% até agora neste ano. Esse aumento reflete principalmente o fato de que as principais economias globais entraram em um ciclo de corte de taxas de juros devido às perspectivas econômicas enfraquecidas.
Além disso, as crescentes tensões no Oriente Médio e a incerteza em torno das eleições nos EUA impulsionaram ainda mais os preços do ouro.
As taxas de juros são um fator-chave na precificação de todos os ativos, mas são especialmente importantes para o ouro, já que ele não gera juros ou renda de dividendos. Como resultado, o preço do ouro é altamente sensível a flutuações nas taxas de juros.
A taxa de juros real (taxa de juros nominal menos inflação) é o principal fator que influencia os preços do ouro. Normalmente, quando as taxas de juros reais sobem, a atratividade do ouro diminui em relação a ativos de maior rendimento, levando a uma queda em seu preço. Por outro lado, quando as taxas de juros reais caem ou se tornam negativas, o apelo do ouro como ativo de refúgio seguro aumenta, elevando seu preço.
De acordo com previsões econômicas dos principais bancos centrais, as taxas de juros globais devem cair entre 75 e 125 pontos-base até 2025. Portanto, a tendência de alta nos preços do ouro provavelmente continuará até 2025.
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