A implementação das placas Mercosul na América do Sul, adotadas por Brasil, Argentina e Paraguai, marca uma significativa mudança no sistema de emplacamento visando ampliar a segurança e facilitar a fiscalização.
Este sistema não apenas simplifica o reconhecimento dos veículos através das fronteiras, mas também apoia o combate a atividades ilícitas como furtos e clonagens de veículos.
Uma das alterações mais notáveis é a remoção de informações de cidade e estado diretamente na placa, o que inicialmente levantou preocupações sobre a segurança e identificação de origem dos veículos.
No entanto, o novo design inclui medidas tecnológicas que permitem o rastreamento e identificação eficazes, apesar da ausência desses dados visíveis.
A placa é composta por sete caracteres alfanuméricos e incorpora um QR Code, que armazena dados acessíveis durante as fiscalizações.
Além disso, técnicas como a gravação em baixo-relevo foram introduzidas para dificultar a clonagem das placas. Essas inovações garantem que o sistema de emplacamento seja robusto contra fraudes, mantendo a integridade e confiabilidade das informações dos veículos.
O acesso às informações sobre a procedência dos veículos é facilitado pelo aplicativo Sinesp Cidadão.
Disponível para celulares e tablets, o aplicativo permite a qualquer usuário verificar rapidamente dados essenciais do veículo através da placa. O processo inclui o login com cadastro no site Gov.br e a busca pelas informações específicas do veículo desejado.
A adoção das placas Mercosul reflete um avanço tecnológico importante para a segurança veicular nos países sul-americanos.
Apesar das dúvidas iniciais sobre a eficácia da medida, as ferramentas tecnológicas disponíveis hoje asseguram que a verificação da origem dos veículos seja realizada de forma segura e eficiente. A medida reforça a cooperação regional e é um passo vital para a segurança e integração efetiva entre os países do Mercosul.
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