Psicólogo revela o que significa olhar as notificações do celular assim quando acorda

Uma análise conduzida pelo escritor e especialista em psicologia Lucas Graham sugere que o hábito de verificar as notificações do celular logo ao acordar pode ser um indicativo de necessidades psicológicas profundas, como a alta necessidade de conectividade, impulsividade e uma dependência dos dispositivos eletrônicos.

Lucas Graham aponta que conferir o celular como primeira atividade do dia revela um desejo intenso de manter conexões sociais.

Esse comportamento está associado ao fenômeno conhecido como FOMO (Fear of Missing Out), ou medo de ficar de fora, que motiva as pessoas a permanecerem constantemente conectadas para se sentirem informadas.

Além disso, a impulsividade é uma característica comum entre aqueles que não resistem a olhar seus dispositivos imediatamente após acordar. Essa tendência está relacionada à busca por gratificação imediata, frequentemente facilitada pelas mídias sociais.

As interações online, como receber mensagens, ganhar curtidas ou ler notícias atualizadas, estimulam a liberação de dopamina, um neurotransmissor que promove sensação de prazer, incentivando o repetição deste comportamento.

Outro aspecto destacado por Graham é a dependência de dispositivos eletrônicos. Verificar o celular assim que se acorda pode indicar uma sensação de incompletude quando se está afastado do aparelho.

O smartphone, com suas inúmeras funcionalidades que facilitam tarefas do cotidiano, acaba por se tornar uma extensão do usuário, desde o momento em que desperta até o final do dia.

Este comportamento pode ter implicações mais amplas na saúde mental e no bem-estar, uma vez que o uso contínuo e compulsivo de dispositivos eletrônicos pode afetar negativamente a qualidade do sono, a atenção e até mesmo as interações sociais presenciais.

Assim, entender as razões psicológicas por trás da necessidade de verificar constantemente o celular pode ser o primeiro passo para desenvolver hábitos mais saudáveis de uso de tecnologia.

Crédito/Foto: BBC Brasil

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