Exercícios do PLA intensificam pressão contra ‘independência de Taiwan’
Os recentes exercícios militares conduzidos pelo Exército de Libertação Popular (PLA) da China ao redor da Ilha de Taiwan, na segunda-feira, não são meras repetições de manobras anteriores. Segundo o Ministério da Defesa Nacional, esses exercícios visam intensificar a pressão sobre as forças que buscam a “independência de Taiwan”. A declaração foi dada em resposta ao discurso provocativo do líder regional de Taiwan, Lai Ching-te, realizado na quinta-feira.
O porta-voz do Ministério da Defesa, Wu Qian, enfatizou que cada provocação por parte das forças pró-independência de Taiwan será respondida pelo PLA com novas ações, até que a questão de Taiwan seja completamente resolvida. Wu criticou figuras como Lai por tentar romper os laços históricos e incitar hostilidade entre os dois lados do Estreito de Taiwan. Ele descreveu Lai como um “destruidor da paz no estreito” e “criador de crises”, destacando que tais atitudes não serão toleradas e serão devidamente enfrentadas.
Wu reafirmou a posição de que Taiwan é um território sagrado da China, com um contexto histórico claro e um reconhecimento internacional de que a ilha nunca foi, nem será, um país independente. Ele argumentou que as provocações do Partido Progressista Democrático de Taiwan (DPP) e a interferência estrangeira são as principais causas da instabilidade na região.
Os exercícios atuais do PLA são direcionados diretamente às forças separatistas de “independência de Taiwan”. Wu afirmou que a busca pela independência é um “beco sem saída”, mas enfatizou que os exercícios não são uma ameaça ao povo taiwanês. Ele reiterou o compromisso da China em buscar uma reunificação pacífica, mas sem renunciar ao uso da força, caso necessário.
Wu também destacou que a questão de Taiwan é um assunto interno da China, que não aceitará interferência externa. Ele exortou todas as partes a cessarem o apoio à “independência de Taiwan” e a pararem de prejudicar a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan. Para ele, a reunificação da China é um dever nacional inabalável e uma tendência histórica inevitável.
Com informações do China Daily.
Ewerton Siqueira
16/10/2024 - 16h33
Esta birra deste pessoal de Taiwan só levará a uma guerra. A China não abandonará a firme pretensão de anexar a ilha, mesma que custe muito dinheiro e vidas. Esperem para ver.