Relatório revela que Israel chegou a matar bebê de 2 horas de vida em Gaza

REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa

Um relatório divulgado pelo Ministério da Saúde de Gaza detalha as vítimas do conflito contínuo entre Israel e o Hamas, destacando que as idades das vítimas palestinas mortas variam dramaticamente, desde um recém-nascido até um centenário.

O documento lista 80% dos palestinos falecidos desde o início do conflito há um ano, fornecendo informações como nome, idade, sexo e documento de identidade.

Entre as vítimas está Waad Walid Samir al-Sabah, a vítima mais jovem, que nasceu durante um ataque que matou sua mãe. A tentativa de salvar o bebê através de uma cesárea de emergência foi infrutífera, com a menina sobrevivendo apenas duas horas. A vítima mais velha tinha 101 anos.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) relatou a morte de mais de 14 mil crianças em Gaza e na Cisjordânia devido ao conflito no período de um ano, além de várias outras feridas. Segundo a organização, as crianças na região vivem em condições de medo e adversidade.

O Unicef destacou a urgência de um cessar-fogo, enfatizando que as crianças não deveriam ser alvos e necessitam de proteção imediata.

Com informações da ANSA

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