Com tensão no auge entre Irã e Israel, Biden toma decisão surpreendente que pode mudar o rumo do conflito
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que não apoia um ataque retaliatório de Israel contra instalações nucleares iranianas após o lançamento de aproximadamente 180 mísseis do Irã em direção a Israel. As tensões entre os dois países aumentaram significativamente após esse ataque, que Israel afirmou ter sido em grande parte neutralizado pelo seu sistema de defesa antimísseis.
O Irã declarou que os bombardeios foram uma retaliação aos assassinatos do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Brigadeiro-General Abbas Nilforoushan da Guarda Revolucionária Iraniana. Além disso, o ataque iraniano ocorreu logo após Israel lançar uma ofensiva terrestre no Líbano com o objetivo de desmantelar a “infraestrutura terrorista” do Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã em áreas próximas à fronteira.
Os Estados Unidos têm reiterado sua posição de buscar uma redução das tensões e lideram tentativas de negociações para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em Gaza, mas sem sucesso até o momento.
Em uma declaração durante uma visita aos danos causados por um furacão na Carolina do Norte, Biden foi questionado por um repórter se apoiaria um ataque de Israel às instalações nucleares iranianas. Ele respondeu enfaticamente: “A resposta é não“. Biden acrescentou que os EUA manteriam discussões com os israelenses sobre suas possíveis ações, ressaltando que, apesar do direito de Israel de se defender, “deve responder de maneira proporcional”.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, também reforçou que o ataque iraniano foi uma escalada sem precedentes e que Israel tem o direito de responder.
Biden concluiu enfatizando que, sob sua orientação, as forças dos EUA ajudaram a interceptar mísseis iranianos, considerando o ataque “ineficaz”, e reafirmou: “Os Estados Unidos apoiam totalmente Israel”.
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