BRICS vão investir pesado em tecnologias quânticas e modelos de linguagem, diz Rússia

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Durante a recente Reunião dos Ministros das Comunicações do BRICS, foi anunciado um esforço colaborativo significativo no campo das tecnologias avançadas, incluindo a computação quântica e os modelos de linguagem.

O Ministro Russo para o Desenvolvimento Digital, Maksut Shadaev, informou que a Rússia e a China liderarão iniciativas focadas no desenvolvimento e na educação nesses setores, enfatizando a necessidade de cooperação internacional para enfrentar desafios tecnológicos e econômicos.

Shadaev destacou a importância das tecnologias emergentes, como a computação quântica, que têm potencial para produzir resultados práticos significativos.

“Nós discutimos separadamente hoje que de fato existem tecnologias um pouco mais promissoras, do ponto de vista de receber resultados práticos. Nós concordamos aqui que iremos interagir”, disse ele após a reunião.

A colaboração em modelos de linguagem, particularmente em áreas especializadas dos setores econômicos, também será uma área de foco, com a China como um parceiro chave neste empreendimento.

Estes modelos são cruciais para o desenvolvimento de inteligência artificial que pode entender e gerar linguagem humana de maneira eficaz.

O ministro russo também comentou sobre a necessidade de parcerias estratégicas para superar desafios impostos por monopólios e restrições geopolíticas, particularmente aquelas originadas de países ocidentais.

“Nenhum país pode ser totalmente independente e competitivo. Portanto, a questão principal é que devemos procurar pontos de interação, e países amigos devem buscar algum tipo de cooperação. Caso contrário, será muito difícil lutar contra o monopólio, com as restrições que os países ocidentais estão introduzindo”, acrescentou Shadaev.

Esta iniciativa dos BRICS reflete um esforço crescente entre os países em desenvolvimento para não apenas avançar em tecnologia de ponta, mas também para assegurar uma posição mais fortalecida no cenário global, reduzindo a dependência de tecnologias dominadas pelos países ocidentais.

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