O advogado Daniel Bialski, representante de Duda Lima, marqueteiro agredido após um debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, solicitou uma investigação policial sobre a possível premeditação do ataque.
O incidente ocorreu na semana passada, envolvendo Nahuel Medina, cinegrafista do candidato Pablo Marçal (PRTB), conforme reportagem de Mônica Bergamo para a Folha de S. Paulo.
O debate, organizado pelo Flow no Clube Sírio, culminou com a expulsão de Marçal do evento. Em resposta ao ataque, a Justiça de São Paulo determinou uma medida protetiva em favor de Lima.
Novos desenvolvimentos surgiram com a divulgação, pelo portal Metrópoles, de um vídeo que mostra um advogado da equipe de Marçal supostamente rasgando a camisa de Medina, numa tentativa de forjar uma agressão por parte de Lima.
Bialski afirmou que solicitará à polícia a investigação dessas ações. “Diante dessas imagens, vou pedir para a polícia, ainda hoje, providências para que sejam investigadas essas condutas, inclusive a própria premeditação da agressão”, declarou à coluna de Bergamo.
Medina, por sua vez, defendeu-se alegando legítima defesa, afirmando que foi atacado primeiro por Lima, o qual teria rasgado sua camisa e causado ferimentos. No entanto, Lima desmentiu essa versão em uma entrevista recente, mostrando compaixão pelo cinegrafista e alegando que ele estava apenas seguindo ordens.
Lima expressou determinação em buscar reparação legal. “O advogado rasgou a camisa do Medina para fazer uma prova falsa. Estou de alma lavada. Vou tomar todas as providências legais. Como pode? Tenho certeza de que foi premeditado”, concluiu Lima.
Este caso atrai atenção pela sua complexidade e implicações, evidenciando tensões nas campanhas eleitorais da cidade. A polícia ainda não comentou sobre as solicitações de investigação.
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