Bomba! Moro, Hardt e Dallagnol ajudaram governo americano a multar a Petrobrás, para receber o dinheiro no Brasil

Da esq. para a dir.: Deltan Dallagnol, Gabriela Hardt e Sergio Moro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Reprodução/Twitter)

No livro “Tudo Por Dinheiro”, do juiz Eduardo Appio, são feitas graves denúncias contra a Operação Lava Jato, envolvendo figuras centrais como Sérgio Moro e Gabriela Hardt. Um dos trechos do livro destaca uma triangulação jurídica envolvendo a Petrobras. Segundo Ápio, enquanto no Brasil a Petrobras era tratada como vítima, recebendo indenizações, nos Estados Unidos ela era considerada culpada pelos crimes e multada severamente.

O livro detalha como essa triangulação funcionava: os valores recuperados pela 13ª vara federal, sob a condução de Moro e Hardt, eram encaminhados aos cofres da Petrobras, que, por sua vez, transferia parte do montante ao Departamento de Justiça dos EUA (DOJ). Em um acordo questionável, o DOJ devolvia uma fração desse valor ao Brasil, em coordenação com os procuradores de Curitiba, que idealizaram a controversa Fundação Lava Jato.

Essa fundação, conforme Appio, era uma entidade privada que geria recursos públicos de maneira ilegal. Segundo a legislação brasileira, o dinheiro deveria ter sido direcionado à União, e não à Petrobras ou a qualquer fundação privada. Contudo, os processos foram mantidos sob sigilo, e a União nunca foi informada, permitindo que essa operação ocorresse sem maiores questionamentos.

Apenas quando o dinheiro foi depositado numa conta bancária em Curitiba, e a informação chegou a imprensa, gerando enorme repercussão e polêmica, é que a operação foi abortada pelo STF, que determinou a entrega dos recursos à União.

Trecho do livro:

“A triangulação funcionava da seguinte maneira: enquanto no Brasil a Petrobras era tratada como vítima, recebendo dinheiro, nos EUA, em contrapartida, era tratada como autora dos crimes, sofrendo multas e, portanto, desembolsando dinheiro. Com o aval de seus advogados, a Petrobras aceitou essa triangulação: o dinheiro liberado pela 13ª vara, por Moro e Gabriela Hardt, ia para os cofres da estatal e, em seguida, era enviado ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ).

O DOJ por seu turno, devolvia parte do valor ao Brasil, em acordo com o grupo de procuradores em Curitiba, que arquitetaram a criação da famigerada Fundação Lava Jato. Essa fundação era uma entidade privada que administrava dinheiro público, o que, segundo a legislação, era completamente ilegal. O dinheiro deveria ter sido destinado à União, e não à Petrobras ou a qualquer fundação privada. No entanto, os processos foram mantidos em sigilo, e a União nunca foi informada, o que permitiu que essa triangulação ocorresse livremente.”

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Miguel do Rosário: Miguel do Rosário é jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje.
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