Na madrugada desta terça-feira, 1, Damasco, a capital da Síria, foi cenário de ataques aéreos que resultaram na morte de três pessoas, entre elas a jornalista e apresentadora de televisão Safaa Ahmad.
A TV estatal Sana confirmou o incidente e relatou que nove outras pessoas ficaram feridas. Os ataques foram descritos pela mídia local como uma “agressão israelense” que visou vários locais na cidade.
De acordo com a TV Sana, o sistema de defesa aérea da Síria tentou interceptar os ataques, que além de causar fatalidades, provocaram “danos materiais significativos”.
Em resposta, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Expatriados da Síria emitiu um comunicado condenando os ataques, descrevendo-os como uma agressão deliberada contra civis.
“O inimigo lançou uma agressão aérea com aeronaves militares e drones, visando vários pontos da cidade”, detalhou o comunicado.
Os ataques ocorrem em um contexto de crescente tensão entre Israel e o Hezbollah, um grupo militante baseado no Líbano.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmam que suas ações recentes têm como alvo posições específicas do Hezbollah, principalmente em áreas próximas à fronteira libanesa. As FDI caracterizam suas operações como “limitadas, localizadas e direcionadas”, visando neutralizar ameaças do grupo militante.
O aumento das operações militares na região tem intensificado o conflito, com um crescente número de vítimas civis e uma expansão da crise humanitária, afetando diretamente países vizinhos como Líbano e Síria. Os recentes bombardeios e confrontos destacam a escalada contínua de tensões que impactam severamente as populações locais.
Com informações da Reuters
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