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Agosto registra desaceleração no aumento de preços ao produtor, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira que os preços ao produtor no Brasil tiveram uma alta de 0,61% em agosto, representando uma desaceleração em comparação com o avanço de 1,53% registrado em julho. Este resultado marca o sétimo mês consecutivo de alta. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) acumulado […]

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REUTERS/Paulo Whitaker

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira que os preços ao produtor no Brasil tiveram uma alta de 0,61% em agosto, representando uma desaceleração em comparação com o avanço de 1,53% registrado em julho. Este resultado marca o sétimo mês consecutivo de alta.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) acumulado nos últimos 12 meses registrou uma elevação de 6,42%, um decréscimo frente aos 6,58% até julho. Alexandre Brandão, gerente do IPP, comentou sobre o resultado:

“O crescimento verificado em agosto foi um pouco menor do que o de julho, com destaque para os aumentos de preços nos setores de alimentos e outros produtos químicos. Por outro lado, a variação negativa obtida pela atividade de indústrias extrativas ajudou a conter o quadro inflacionário na indústria.”

Das 24 atividades analisadas, 18 apresentaram variações positivas em seus preços em relação ao mês anterior. As maiores influências no resultado de agosto vieram dos setores de alimentos, indústrias extrativas, outros produtos químicos, e refino de petróleo e biocombustíveis.

Os setores com maior variação foram as indústrias extrativas, com uma queda significativa de 5,06%, e a impressão, que registrou um aumento de 2,85%. Os setores de outros produtos químicos e de móveis também mostraram altas notáveis.

O setor de alimentos viu um aumento de 1,33% em agosto, mantendo uma tendência de alta pelo quinto mês consecutivo. O IPP, que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, incluiu 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação.

Em termos de categorias econômicas, houve uma queda de 0,18% em bens de capital, enquanto os bens intermediários e de consumo tiveram aumentos de 0,38% e 1,12%, respectivamente.

Com informações da Reuters

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