Na manhã desta segunda-feira, 23, em Nova York, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, teve reuniões com dirigentes das agências de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) e Moody’s.
Os encontros, que ocorreram na residência do embaixador Sérgio Danese, chefe da missão do Brasil junto à ONU, fazem parte da agenda do presidente durante sua participação na Assembleia-Geral da ONU.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o objetivo dessas reuniões foi apresentar uma perspectiva clara da situação fiscal do Brasil aos dirigentes das agências de risco.
Haddad destacou o esforço do governo para sanar as pendências fiscais do ano anterior e mencionou a conformidade das despesas e receitas com o arcabouço fiscal atual.
Ele expressou otimismo sobre a evolução da nota de crédito do Brasil, mencionando a possibilidade de uma melhora no rating no próximo ano.
O governo também anunciou recentemente a liberação de R$ 1,7 bilhão que estava congelado no orçamento de 2024, após uma revisão positiva das projeções de receita.
Essa melhora permitiu que outras despesas, previamente restritas, fossem contempladas, mantendo a meta de déficit fiscal zero para o ano em curso.
Haddad também observou a estabilização dos gastos obrigatórios, como os da Previdência e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), o que proporcionou alívio à equipe econômica.
Essa estabilização é vista como um passo crucial para assegurar um ambiente econômico mais estável e reforçar a posição do Brasil nas negociações internacionais, visando atrair mais investimentos.
Com informações da Folha