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Governos e corporações fecham acordo bilionário para créditos de carbono na Amazônia

Governos internacionais e grandes empresas estão alocando fundos para a preservação da Amazônia através da compra de créditos de carbono, numa operação que promete movimentar quase R$ 1 bilhão. O pacto inclui participação dos governos dos Estados Unidos, Noruega e Reino Unido, além de corporações como Amazon, Bayer e Fundação Walmart. O anúncio foi feito […]

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Gustavo Frazao / Shutterstock.com

Governos internacionais e grandes empresas estão alocando fundos para a preservação da Amazônia através da compra de créditos de carbono, numa operação que promete movimentar quase R$ 1 bilhão.

O pacto inclui participação dos governos dos Estados Unidos, Noruega e Reino Unido, além de corporações como Amazon, Bayer e Fundação Walmart. O anúncio foi feito por meio de uma reportagem da TV Globo, indicando que os créditos são destinados à compensação das emissões de CO2.

Os créditos de carbono, essenciais para o combate ao aquecimento global, são emitidos com base em metodologias que avaliam a capacidade de absorção de CO2 pelas árvores.

José Otávio Passos, de The Nature Conservancy, explica que o processo envolve medir a altura e diâmetro das árvores para estimar o carbono retido.

No estado do Pará, o governador Helder Barbalho anunciou a venda de 12 milhões de toneladas de crédito de carbono a US$ 15 cada, um valor superior ao mercado global.

Barbalho destacou o papel do acordo na promoção de economias sustentáveis e na redução do desmatamento.

Com uma diminuição de 42% nos alertas de desmatamento nos últimos 12 meses, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Pará também pretende usar os fundos obtidos para beneficiar comunidades indígenas, quilombolas, extrativistas e fomentar a agricultura familiar.

O governador reafirmou o objetivo do estado de zerar as emissões de carbono até 2036.

Durante o evento em Nova York onde o contrato foi firmado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sublinhou a importância do acordo para atrair mais investimentos estrangeiros para o Brasil, mencionando o possível papel incentivador de países como Alemanha, França, Inglaterra e China no setor privado e na preservação ambiental.

Com informações do O Globo

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