As agressões físicas envolvendo um assessor de Pablo Marçal (PRTB) ao final do debate desta segunda-feira, 23, em São Paulo, podem prejudicar o candidato na disputa pela Prefeitura, segundo avaliação de seus concorrentes. A informação é do blog do Valdo Cruz, no G1.
Rivais de Marçal aguardam as próximas pesquisas para verificar se o episódio aumentará sua rejeição, que já havia atingido 47% no último levantamento do Datafolha.
De acordo com equipes das campanhas de Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), o incidente envolvendo o assessor de Marçal e o marqueteiro Duda Lima, da campanha de Nunes, será explorado nesta reta final de campanha.
Após provocações de Marçal a Nunes, o candidato do PRTB foi expulso durante as considerações finais do debate, e seu assessor agrediu Lima, levando o caso à delegacia.
As equipes adversárias consideram que a Justiça Eleitoral deve adotar medidas diante do comportamento agressivo da campanha de Marçal.
Enquanto Boulos já se prepara para enfrentar Nunes em um possível segundo turno, adotando uma estratégia de desconstrução do atual prefeito, Nunes planeja reforçar seu apoio entre eleitores de baixa renda, com a ajuda do governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).
Marçal vinha buscando recuperação nas pesquisas, com foco no eleitorado evangélico. No entanto, o episódio de violência no debate pode impactar sua imagem entre esse grupo, tradicionalmente contrário a comportamentos agressivos.