Forças israelenses realizaram hoje um ataque extenso contra alvos do Hezbollah no Líbano, uma organização aliada ao Hamas e conhecida por disparar foguetes contra Israel.
O Ministério da Saúde do Líbano reportou a morte de pelo menos 100 pessoas e mais de 400 feridos devido aos bombardeios, incluindo crianças, mulheres e médicos. As autoridades israelenses confirmaram que 300 alvos foram atingidos em território libanês.
Poucas horas antes do ataque, Israel enviou alertas via mensagens de texto a residentes de Beirute e áreas adjacentes, aconselhando a evacuação. O impacto dos ataques destruiu várias casas e danificou infraestrutura civil, resultando no fechamento de escolas nas regiões afetadas.
Em resposta, o Hezbollah lançou foguetes contra posições militares israelenses, incluindo instalações da indústria militar Rafael, ao norte de Haifa. Este confronto é descrito como a maior escala de violência desde a Segunda Guerra do Líbano em 2006.
O Exército israelense comunicou que os ataques “continuarão no futuro próximo” e serão “maiores e mais precisos”. A mídia libanesa destacou que estes bombardeios são os mais intensos em décadas.
O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, condenou os ataques, caracterizando-os como um “plano de destruição” e uma “guerra de extermínio”. Ele também apelou à ONU e a países influentes para intervir e deter a agressão israelense.
Durante o último fim de semana, novos confrontos entre Israel e Hezbollah resultaram na morte de pelo menos 45 pessoas no Líbano após outro ataque israelense. O Hezbollah retaliou com um míssil que atingiu uma área residencial na cidade israelense de Kiryat Bialik.
Com informações da Reuters
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