Recordes de queimadas neste ano representam um custo econômico significativo para o Brasil, não apenas por perdas na agricultura mas também por potenciais impactos nas exportações de produtos líderes como soja, milho, café, açúcar, suco de laranja e carnes.
Autoridades do governo e representantes do setor privado expressam preocupação com a possibilidade de que os incêndios prejudiquem a reputação da produção nacional.
Além do impacto direto, a conjuntura de secas contribui para uma crise econômica ampliada.
O governo, liderado pelo presidente Lula, está promovendo internacionalmente a narrativa de que os incêndios são exacerbados por uma severa seca e possivelmente por atividades criminosas, enfatizando que outros países também enfrentam problemas similares e que medidas estão sendo tomadas para mitigar os danos.
Essa estratégia ocorre em um momento crítico, com a União Europeia prestes a implementar uma legislação que proíbe importações de produtos de áreas desmatadas a partir de 1º de janeiro de 2025.
O Brasil busca adaptar-se a essas exigências, com o governo solicitando mais tempo para ajustar-se às novas regras.
A estimativa é que as restrições da UE possam reduzir em até US$ 15 bilhões anuais as exportações brasileiras para o bloco, afetando produtos como carne, café, cacau, produtos florestais e soja.
Com informações do Globo
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