O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou um decreto na segunda-feira para aumentar o efetivo das Forças Armadas russas para quase 2,389 milhões de pessoas, incluindo 1,5 milhão de militares ativos, a partir de 1º de dezembro.
Esta decisão tornará o exército russo o segundo maior do mundo, superado apenas pela China. O aumento é uma resposta à expansão da OTAN, segundo o Ministério da Defesa Russo, e envolverá a contratação gradativa de mais pessoal.
Paralelamente, o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, anunciou planos de apresentar seu “plano de vitória” durante as próximas reuniões da Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGA) em Nova York e em uma reunião em Washington DC com o presidente dos EUA, Joe Biden.
O plano de Zelensky busca fortalecer a segurança da Ucrânia e sua posição geopolítica, além de garantir apoio militar e econômico contínuo.
Os desenvolvimentos ocorrem em um contexto de tensões crescentes, onde Zelensky também discutirá seu plano com figuras políticas importantes dos EUA, incluindo o ex-presidente Donald Trump e a vice-presidente Kamala Harris.
Esta estratégia é vista como uma tentativa de Kiev de solidificar apoio internacional e contrariar qualquer tentativa de “congelamento” do conflito com a Rússia, que seria visto como uma desvantagem para a Ucrânia.
Essas movimentações de alto nível indicam uma fase intensa de diplomacia e estratégia militar, refletindo a complexidade das relações internacionais e os desafios enfrentados pelas nações envolvidas.
Com informações da TASS