Em julho deste ano, a União Europeia registrou o valor máximo de importações de gás natural liquefeito (GNL) da Rússia desde fevereiro, totalizando € 565,7 milhões, conforme dados do serviço de estatística europeu, Eurostat.
As importações no mês representam um aumento de 13,5% tanto em comparação com o mês anterior quanto com o mesmo período do ano passado.
A Espanha destacou-se como o maior comprador de GNL russo em julho, com as importações aumentando em 2,3 vezes, alcançando € 240,8 milhões.
Os Países Baixos também registraram aumento nas importações, com um acréscimo de 25% para € 57,2 milhões. Por outro lado, a França e a Bélgica reduziram suas aquisições em 11% e 50%, respectivamente.
No acumulado dos primeiros sete meses do ano, a UE importou um total de quatro bilhões de euros em GNL russo, abaixo dos € 5,5 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.
Apesar da redução no valor total das importações, a parcela de GNL russo nas importações totais da UE aumentou de 13,3% para 18,6%, devido à diminuição das importações de outras fontes.
No início de setembro, Dmitry Birichevsky, diretor do Departamento de Cooperação Econômica da chancelaria russa, informou à Sputnik que os países da UE continuam a aumentar as importações de gás russo, com a parcela deste no total das importações da UE atingindo 15%.