Candidato a vereador em Blumenau é preso novamente por envolvimento nos atos de 8 de janeiro.
O candidato a vereador em Blumenau, Dirlei Paiz (PL), foi preso pela Polícia Federal nesta segunda-feira (16). O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com data de 29 de agosto de 2024, conforme consta no Banco Nacional de Mandados de Prisão.
Dirlei Paiz já havia sido preso em agosto de 2023 durante a operação Lesa Pátria, que investiga a participação, financiamento e incentivo aos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ocasião, ele ficou três meses preso preventivamente.
Antes de sua primeira prisão, Dirlei era responsável pela Igreja Assembleia de Deus Missões, localizada no bairro Ribeirão Fresco, em Blumenau. Ele também exercia o cargo comissionado de Coordenador Político na Câmara de Vereadores da cidade.
Liberado em dezembro de 2023, ele deixou o presídio regional de Blumenau com o uso de tornozeleira eletrônica e restrições ao uso de redes sociais. Contudo, ao se candidatar ao cargo de vereador, ele voltou a ser mencionado em publicações nas redes sociais de familiares, o que pode ter motivado sua nova prisão.
Segundo o advogado de defesa do candidato, Jairo Santos, Dirlei foi preso pela Polícia Federal por volta das 17h, perto de sua residência, no bairro Garcia, em Blumenau. Após a prisão, ele foi encaminhado ao Presídio Regional de Blumenau, onde permanece à disposição da Justiça.
A audiência de custódia de Dirlei Paiz está marcada para as 18h, e será realizada diretamente do presídio, com participação do STF.