Uma nova pesquisa realizada pelo YouGov revela que dois terços dos alemães não apoiam a reeleição de Olaf Scholz como chanceler. O estudo, divulgado pela Sputnik, indica uma queda de confiança na liderança de Scholz diante de crises internas e globais.
A pesquisa mostra que a insatisfação com o desempenho de Scholz é ampla, destacando críticas à sua administração econômica. A Alemanha enfrenta desafios como inflação e altos preços de energia, agravados pelo conflito na Ucrânia.
Na política externa, Scholz foi inicialmente reticente em sua resposta à invasão russa na Ucrânia, o que levantou dúvidas entre aliados sobre seu comprometimento com o apoio militar a Kiev. Apesar de uma postura mais firme posteriormente, a imagem de Scholz já havia sido afetada.
Desde que sucedeu Angela Merkel, Scholz tem lutado para manter a coesão em sua coalizão governamental, composta pelos sociais-democratas, verdes e liberais, marcada por divergências internas.
Em uma tentativa de reconquistar a confiança, Scholz expressou comprometimento com a recuperação econômica, considerada por ele como crucial para o futuro de sua administração. “Estamos enfrentando um período difícil, mas acredito firmemente na força e resiliência da Alemanha. Juntos, superaremos essas crises”, afirmou.
Analistas políticos, no entanto, veem um caminho incerto para a reeleição de Scholz, apontando a necessidade de reformas significativas na economia e política externa. A oposição, liderada pela União Democrata-Cristã (CDU), tem criticado a eficiência do governo e apela por uma mudança de direção na política alemã.
À medida que as eleições se aproximam, o cenário político na Alemanha promete ser altamente competitivo, com foco em como Scholz enfrentará as críticas e desafios em seu governo.
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