O ex-presidente e candidato presidencial republicano Donald Trump está em segurança após o que o FBI descreveu como uma “aparente tentativa de assassinato”, neste domingo (15), nas proximidades de seu campo de golfe em Palm Beach, na Flórida.
Em comunicado, o FBI afirmou: “Respondemos a West Palm Beach, Flórida, e estamos investigando o que parece ser uma tentativa de assassinato contra o ex-presidente Trump”. Fontes policiais confirmaram que tiros foram disparados do lado de fora do local. A campanha de Trump já havia informado que ele estava seguro após o incidente, mas não forneceu detalhes adicionais.
De acordo com a Associated Press, agentes do Serviço Secreto dos EUA abriram fogo ao avistar uma pessoa armada nas proximidades do clube de golfe de Trump. Não houve relatos de feridos. O suspeito fugiu em um SUV, mas foi capturado em outro condado, segundo a CNN, que citou o xerife de Martin, William Snyder, confirmando a prisão.
O Serviço Secreto está conduzindo uma investigação, e o incidente ocorreu pouco antes das 14h (horário local). Trump enviou um e-mail a seus apoiadores, dizendo: “Houve tiros nas proximidades, mas quero que saibam primeiro: ESTOU SEGURO E BEM!”
Este incidente ocorre meses após uma tentativa de assassinato contra Trump em julho, na Pensilvânia, que levantou preocupações sobre a segurança de candidatos presidenciais às vésperas das eleições de 5 de novembro, onde ele enfrentará a vice-presidente democrata Kamala Harris.
A Casa Branca divulgou um comunicado informando que o presidente Joe Biden e a vice-presidente Harris foram informados do ocorrido e ficaram aliviados ao saber que Trump está seguro. “A violência não tem lugar na América”, declarou Harris em suas redes sociais.
Segundo o Washington Post, Trump estava jogando golfe no momento do incidente e foi levado pelos agentes para uma sala segura no clube. Este foi o segundo ataque contra Trump, após o atentado de julho, que resultou em uma morte e ferimentos leves em Trump. O atirador, Thomas Crooks, foi abatido pelos agentes do Serviço Secreto. A falha de segurança levou à renúncia da diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, sob pressão do Congresso.
O novo diretor interino do Serviço Secreto admitiu em agosto estar “envergonhado” pela falha que permitiu a tentativa de assassinato anterior.
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