Durante a conferência anual da Huawei em Shenzhen, o vice-presidente Eric Xu Zhijun esclareceu que a produção de novos smartphones 5G pela empresa dependeria da aprovação do Departamento de Comércio dos EUA.
“Se você espera comprar um smartphone 5G feito pela Huawei, [todos nós] precisamos esperar pela aprovação do Departamento de Comércio dos EUA”, afirmou Xu, indicando que a empresa poderia produzir smartphones 5G assim que os chips 5G fossem licenciados a eles.
A conferência contou com a presença de centenas de jornalistas, analistas e clientes e ocorreu em meio às contínuas restrições impostas pela lista negra dos EUA à tecnológica chinesa.
Meng Wanzhou, diretora financeira da Huawei e filha do fundador Ren Zhengfei, estava presente e sorriu ao lado de Xu enquanto ele respondia às questões.
Apesar das restrições anteriores, no final de agosto, a Huawei surpreendeu a indústria ao anunciar uma campanha de pré-venda para o seu novo smartphone Mate 60 Pro 5G, seguida de uma outra para o modelo Mate 60 Pro+.
Esses lançamentos coincidiram com a visita da Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, à China, o que levou à criação de grupos de trabalho para facilitar a comunicação bilateral enquanto os controles de exportação de Washington continuavam vigorando.
Adicionalmente, a empresa revelou que os novos dispositivos são equipados com a CPU Kirin 9000s, desenvolvida pela HiSilicon, a unidade de design de chips da Huawei.
Essa inovação gerou intensa especulação sobre as circunstâncias da produção do chip sob as severas sanções comerciais dos EUA, conforme identificado pelo site de benchmarking chinês AnTuTu.
O desenvolvimento suscitou debates sobre como a Huawei conseguiu avançar com suas tecnologias 5G apesar das barreiras comerciais impostas.
Com informações do SCMP
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