O Brasil possui uma escolaridade obrigatória de 13 anos, mais extensa do que a média de 11 anos entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
No entanto, o país ainda enfrenta desafios para incluir todas as crianças e adolescentes nas salas de aula, especialmente na educação infantil, segundo o relatório Education at a Glance (EaG) 2024, divulgado nesta terça-feira (10).
Embora 90% das crianças de 5 anos no Brasil estejam matriculadas na pré-escola, esse número é inferior à média da OCDE, que registra 96% de matrícula nessa faixa etária.
O relatório destaca a importância da educação infantil, especialmente em anos de eleições municipais, quando a responsabilidade dos gestores locais sobre matrículas e qualidade do ensino é reforçada.
O estudo também apontou que, enquanto o investimento público geral em educação no Brasil caiu 2,5% ao ano entre 2015 e 2021, o investimento na educação infantil aumentou 29% no mesmo período, superando a média da OCDE, que foi de 9%.
O Brasil participa do EaG desde 1997 e, desde 2022, integra a lista de países candidatos a membro da OCDE, organização que promove o progresso econômico global.