Silvio Almeida resistiu a renúncia e acabou sendo demitido por Lula

RICARDO STUCKERT/PR

Na sexta-feira, 6, Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, considerou a possibilidade de renunciar ao cargo antes de uma possível exoneração por parte do presidente Lula.

Almeida decidiu contra a renúncia, interpretando tal ato como uma admissão de culpa, conforme reportado pela colunista Mônica Bergamo, na Folha.

Segundo fontes próximas do ex-ministro a colunista, a decisão de Almeida de não renunciar aliviaria o governo do desgaste de demiti-lo.

Apesar das sérias acusações que pesam contra ele, Almeida recebeu apoio por meio de telefonemas, mensagens diretas e de usuários de redes sociais que criticavam a falta de oportunidade para sua defesa.

Um interlocutor próximo a Almeida expressou a Folha que qualquer tentativa de remover o ministro deveria considerar as consequências. Durante uma reunião com outros ministros antes de uma conversa decisiva com Lula, Almeida enfatizou que não pediria demissão.

Uma fonte também descreveu que Almeida estava visivelmente perturbado durante a reunião, não apenas pela perda do cargo, mas pelo impacto em sua reputação acumulada ao longo dos anos.

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