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Faz o L: forte queda no preço dos alimentos puxa pra baixo inflação de agosto

Pesquisa de preços do IBGE, entre 16 de julho a 14 de agosto, mostra que inflação foi de 0,19%, menor do que a registrada em julho. Índice também é menor do que foi no ano passado A prévia da inflação de agosto ficou em 0,19%, após taxa de 0,30% registrada em julho. O Índice Nacional […]

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Lícia Rubinstein/Agência IBGE

Pesquisa de preços do IBGE, entre 16 de julho a 14 de agosto, mostra que inflação foi de 0,19%, menor do que a registrada em julho. Índice também é menor do que foi no ano passado

A prévia da inflação de agosto ficou em 0,19%, após taxa de 0,30% registrada em julho. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado hoje (27) pelo IBGE, aponta que a maior variação (0,83%) e o maior impacto (0,17 ponto percentual) vieram do grupo Transportes. Na sequência, destacam-se os grupos Educação (0,75% e 0,05 p.p.) e Artigos de residência (0,71% e 0,03 p.p.).

Nos últimos 12 meses, a variação do IPCA-15 foi de 4,35%, abaixo dos 4,45% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2023, a taxa foi de 0,28%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em agosto. Já o grupo de Alimentação e bebidas (-0,80% e -0,17 p.p.) apresentou queda pelo segundo mês consecutivo.

No grupo Transportes (0,83% e 0,17 p.p.), o resultado foi influenciado pelos combustíveis (3,47%), principalmente pela gasolina (3,33% e 0,17 p.p.). Etanol (5,81%), gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%) também apresentaram altas. Por outro lado, as passagens aéreas registraram queda nos preços (-4,63% e -0,03 p.p.).

Em Educação (0,75%), os cursos regulares subiram 0,77% principalmente por conta dos subitens ensino superior (1,13%) e ensino fundamental (0,57%). A alta dos cursos diversos (0,47%) foi influenciada principalmente pelos cursos de idiomas (0,96%).

“No grupo Habitação (0,18%), o principal impacto veio do gás de botijão (1,93% e 0,02 p.p). Destaca-se, ainda, a alta da taxa de água e esgoto (0,13%), que decorre dos seguintes reajustes tarifários: redução média de 0,61% em São Paulo (-0,47%), a partir de 23 de julho; reajuste de 5,81% em Salvador (2,71%), a partir de 1º de agosto; e de 8,05% em Fortaleza (2,68%), a partir de 5 de agosto. O resultado do subitem gás encanado (0,17%) decorre do reajuste de 2,77% no Rio de Janeiro (1,27%), a partir de 1º de agosto; e da mudança na estrutura das faixas de consumo nas faturas em Curitiba (-1,72%).”

Ainda em Habitação, a energia elétrica residencial passou de 1,20% em julho para -0,42% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária verde. Além disso, foram verificados os seguintes reajustes: redução média de 2,43% nas tarifas de uma das concessionárias de energia de São Paulo (-1,19%), a partir de 4 de julho; e redução de 2,75% em Belém (-1,44%), a partir de 7 de agosto.

No grupo Habitação (0,18%), o principal impacto veio do gás de botijão (1,93% e 0,02 p.p). Destaca-se, ainda, a alta da taxa de água e esgoto (0,13%), que decorre dos seguintes reajustes tarifários: redução média de -0,61% em São Paulo (-0,47%), a partir de 23 de julho; de 5,81% em Salvador (2,71%), a partir de 1º de agosto; e de 8,05% em Fortaleza (2,68%), a partir de 5 de agosto. O resultado do subitem gás encanado (0,17%) decorre do reajuste de 2,77% no Rio de Janeiro (1,27%), a partir de 1º de agosto; e da mudança na estrutura das faixas de consumo nas faturas em Curitiba (-1,72%).

Ainda em Habitação, a energia elétrica residencial passou de 1,20% em julho para -0,42% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária verde. Além disso, foram verificados os seguintes reajustes: redução média de 2,43% nas tarifas de uma das concessionárias de energia de São Paulo (-1,19%), a partir de 4 de julho; e redução de 2,75% em Belém (-1,44%), a partir de 7 de agosto.

No grupo Alimentação e Bebidas (-0,80%), a alimentação no domicílio (-1,30%) apresentou queda mais intensa do que a de julho (-0,70%). Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-26,59%), da cenoura (-25,06%), da batata-inglesa (-13,13%) e da cebola (-11,22%). No lado dos subitens em alta, destaca-se o café moído (3,66%).

A alimentação fora do domicílio (0,49%) acelerou em relação ao mês de julho (0,25%), em virtude das altas mais intensas do lanche (de 0,24% em julho para 0,76% em agosto) e da refeição (0,23% em julho para 0,37% em agosto).

Quanto aos índices regionais, oito áreas de abrangência tiveram alta em agosto. A maior variação foi observada em Recife (0,50%), por conta da alta da gasolina (6,01%). Já o menor resultado ocorreu em Salvador (-0,11%), que registrou queda nos preços do tomate (-30,33%) e da cebola (-13,73%).

Mais sobre a pesquisa

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de julho a 14 de agosto de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 15 de junho a 15 de julho de 2024 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. Veja os resultados completos no Sidra. A próxima divulgação do IPCA-15, referente a setembro, será em 25 de setembro.

Publicado originalmente pela Agência de Notícias IBGE em 27/08/2024 – 09h00

Por Breno Siqueira – Editoria Estatísticas Econômicas

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Comentários

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Patriotário

03/09/2024 - 17h36

A alucinação dos bozolooide otários é muito maior do que aparenta, como o comentário dessa cadelinha da CARLUXA MANJA ROLEX…

Dudu

27/08/2024 - 22h10

A inflação está fora do controle e muito maior que a “oficial”.


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