Um influenciador digital revelou nesta quarta-feira, 21, um comprovante de Pix vinculado a uma empresa de Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB.
O pagamento de R$ 8.500, realizado pela Marçal Lançamento Digital, seria por postagens de vídeos do candidato em sua rede social, onde possui 118 mil seguidores.
Especialistas apontam que a ação pode constituir propaganda eleitoral irregular e potencial crime eleitoral, já que os pagamentos não foram declarados à Justiça Eleitoral. A prática pode representar abuso de poder econômico, o que poderia desequilibrar a competição eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral já está ciente da situação e sugeriu a suspensão da candidatura de Marçal enquanto prossegue a investigação. Em caso de condenação, o ex-coach poderia ficar inelegível por oito anos.
Apesar das evidências, Marçal negou as acusações, descrevendo-as como “uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições”. A declaração foi emitida em uma nota na última segunda-feira, 19.
Em contrapartida, vídeos publicados por Marçal confirmam a prática de remunerar por visualizações de vídeos. “É um campeonato no aplicativo onde você entra, se cadastra e aprende a fazer corte”, explicou o candidato, detalhando que os cortes dos vídeos podem variar entre quinze e quarenta e cinco segundos.
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